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31 de dezembro de 2023

Nunca, ou quase nunca corrobora.

 












O que faço agora?

Fico aqui dentro

Ou me perco lá fora?

Será que ainda há tempo

Ou já perdi a hora?

Rapidamente a estrela cadente

Passou e foi embora,

Entre estátuas e cofres

O amor jaz outrora,

Como ressignificar

Depois de consumir mandrágora?

Ah, talvez não entenda toda essa analogia

Através de trocadilhos e metáforas,

É de proposito o arcabouço

Do povir desde outrora.

Não há poesia em bota-foras

Mas há alegria depois que choras,

Viver nostalgias

É como voltar da diáspora,

A mulher quer impressionar

E por isso demora,

A questão é que a paciência

Nunca, ou quase nunca corrobora.

 

 

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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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