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15 de maio de 2012

A voz do silêncio.



Pasme-se, todavia seja dita a verdade;
Doa a quem doer, mate a quem matar.

Quando as palavras se calam
O silencio penetra a alma,
A mente se conturba em meditar
Sobre as razões que aceleram
E desfalecem as emoções da vida.
A paz que outrora era plena
Desfragmenta-se ante as ambições
Que se aprofunda cada vez mais
Sobre os abismos voluptuosos
E artificiais dos desejos egoístas.


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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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