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5 de outubro de 2016

Vinhos, perfumes e café.




Vou caminhando neste compasso lento
Assobiando canções acústicas e pensando em você.
O verbo já não conjuga sonhos envelhecidos
E meu coração adormecido cansou de bater.

Minha poesia nem sempre têm rimas
Mas minhas mãos sempre tiveram calos
A vida que escoa me propôs uma eterna sabatina
 Na escolha que desce todos os dias pelo ralo.

Já fui um romântico indiscreto
Amante de vinhos, perfumes e café.
Hoje sou um poeta e pecador confesso
Escrevo versos como um tiro no pé.

Infame a moda antiga
Amo livros e canções démodé
Como uma musica sem cifras
Sou ainda um mistério para você.









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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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