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22 de julho de 2019

Amava porra nenhuma.





Disponho-me a refletir;
A pensar, a conjecturar, a profetizar, a filosofar, a poetizar (...).
Seja pela a razão que me guia
Ou pelas instâncias dos conhecimentos que me cercam.
A priori apresentei posições convictas,
Mesmo não tendo certeza, contrastava com unhas e dentes.
Todavia hoje não tenho mais verdades absolutas,
Carrego dúvidas e palavras nada convincentes.

O Deus que me amava;
Não me ama mais.
A mulher que eu amava
Não existe mais.
As quimeras que eu sonhava
Já não sonho mais.
O futuro que eu idealizava
Ficou para trás.

O que me vale agora,
Viver o pouco que me resta
Ou desaparecer pela a eternidade?
O que me vale agora,
Se os sentidos contestam
Com relatividade, o que é verdade?







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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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