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16 de julho de 2019

Tão eu.





Faltam-me palavras;
Sobra-me estilhas de sentimentos.
O mundo mudou
Eu mudei e, também meus pensamentos.
Ainda carrego estigmas,
Decepções e um pouco de esperança.
Sou um homem de “meia idade”,
Ainda com jeito de criança.
Avisto a cidade
Como espanto e nostalgia,
Desde sempre canto desafinado
Todavia não desacerto a poesia.
Sempre sonhei,
Mas nunca tive certeza de abordar.
Sou um homem de dores
Que nunca aprendeu a chorar.
Caminho pelos pretextos
Onde o pensamento conforta,
Já não tenho vontade
Pela a verdade que exorta.
Deixe-me viver na brandura
De vez em quando venha receber um abraço,
A vida pode ser simples
Como a música em seus compassos.







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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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