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22 de agosto de 2016

A morte das paixões




Por falar em coisas incognoscíveis – estava pensando sobre os atalhos da vida e os caminhos sem fim. Por um tempo estava no mundo, mas não me sentia pertencer ao mundo. Era como não dormir à noite por achar que a própria noite não existia. Era como tomar suco de maçã e sentir o paladar da fermentação do vinho - Somente quem já saiu da caverna pode entender que a realidade não se limita a vozes e sombras em movimento.

As palavras me transpassavam
E ecoavam em constantes ecos,
Tão fidedigna era a luz do dia
Que meus olhos ardiam de fora para dentro,
Não carecia mais de explicações
Pois o sortilégio era esplêndido por si só.

A liberdade é algo que não tem cor, sabor e odor – é como se sentir flutuar nos céus ou mergulhar no mais profundo oceano. Ser livre é poder gozar da paz, da plenitude e do chamado pelo qual todos nós temos, mas não sabemos. É como correr sem fadigar, é como olhar para trás e não carregar nenhum rancor. Viver sonhos é como antecipar a eternidade e degustar a perfeição em gotas.










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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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