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31 de agosto de 2016

Um tanto quanto...




Foram tantos planos
Tantos sonhos
Tantas ambições...

Tantas vezes desejei o mundo
E o seu topo.

Também foram tantos beijos
Tantos arpejos
Tantas e quantas decepções...

Tanto esforço
Pagos com tantas lágrimas.

Mas chega o momento
Que a quantidade se torna irrelevante
E o que era “tanto” já não é mais.

O tempo passa e voa
Levando a dor e deixando experiências.

Não confunda tanta solidão
Com a solitude qualitativa
Que descreve a vida.

Deixe de buscar o “tanto”
E se contente com o “quanto”.







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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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