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15 de fevereiro de 2012

Não se vê, não se viu.


O nome dela estava escrito no meu coração,
Contudo as enchentes de lágrimas a deliu;
O que estava gravado na palma da mão
Por obra do acaso o destino expeliu.
O que parecia tão perfeito
Foi desfeito; parece até que sumiu.
Não sei se o tempo foi herói ou vilão,
Desde então que a luz da dor reluziu.
A certeza já não tem tanta convicção
Do que de antemão falou e ouviu.
O que era afeto já passou,
A cumplicidade se despedaçou, em mil se repartiu.
O respeito foi embora e agora só resta lá fora
O abismo de lastimas que se abriu.

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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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