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20 de setembro de 2017

De onde, para onde e até onde




De repente você acorda e percebe que o mundo não é nada daquilo que você projetou. Que a vida não é apenas uma metáfora, mas uma realidade transcendente. Que o processo é continuo e chega o momento que temos que abandonar velhas coisas e velhos hábitos. Passamos quase a vida inteira tentando acumular e de um instante para o outro nada tem valor.  Além de coisas, também empilhamos lixos mentais, sentimentais e valores morais – por fim, nada serve para nada.

Dizem que a beleza acaba – é verdade. Mas não somente ela, mas tudo na vida acaba. Enquanto o tempo passa, tudo vai ficando para traz. A própria vida vai se dissolvendo. E o que por ventura sobrar, não terá nenhum valor no fim da vida.

A pessoa pode ter todo dinheiro do mundo, mas no dia da morte o dinheiro não irá salvá-la. A pessoa pode ser a mais bela do mundo, mas no dia da morte a beleza não terá valor. A pessoa pode ser a mais inteligente do mundo, mas no dia da morte a inteligência não terá vigor. A pessoa pode ser a mais de tudo, mas no dia da morte tudo será resumido em nada.

O que trouxemos para esta vida? Nada! O que levaremos desta vida? Nada!

Algumas pessoas espirituais vão dizer que levaremos o conhecimento que adquirimos nesta vida. Contudo, ninguém tem certeza de nada. Ninguém sabe o que está reservado no pós-morte – tudo o que for falado, não passa de conjectura.

É normal às pessoas terem esperança e fé, isso conforta o terror que está em não saber nada após o fim da vida. Outros nem possuem esperança, permanecem céticos ao povir. No fim, todos os caminhos levam a um mesmo objetivo – a morte.

De onde viemos? Onde estamos? Para onde vamos? Milhares de pessoas em todos os tempos e em diversas culturas já fizeram esta pergunta. Grande parte destas pessoas inventaram as suas próprias respostas e se consolaram nela, contudo ninguém tem certeza de nada.

Assim como nosso planeta gira no espaço em vários movimentos de rotação, translação e comutação em direção do nada, assim é vida cheia de mistérios e de perguntas sem resposta.










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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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