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29 de setembro de 2017

Flor do mal, ou diamante sem valor.




Era um diamante precioso
Que perdeu o brilho
A beleza e o valor.
Foi esquecido
Abaixo dos escombros
De onde a saudade
Nunca mais lembrou.
Foi olvidado com o tempo
Num baque momento
Por uma bela e frágil flor.
Era ela cheia de espinhos
De perfume sedutor
Que perfurou o meu peito
Com malicia e amor.
Mil vezes maldita
Pela a profecia revelada
Na calma onde reside a dor.
Morro poeta abandonado
Por ter mantido a perspectiva
Com um diamante sem valor
Em escambo de uma funesta flor.







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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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