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13 de novembro de 2011

Além do véu.



Como uma fera que se desperta do sono.
Um desejo tão sagaz e absoluto,
Bem depressa o luto abandono
Para me entregar ao prazer.
Clama de ardor, chama por meu nome.
Faze-me enlouquecer...
Aparece logo depois some,
Finjo não compreender.
Cobiço a tua face, teu beijo, teu veneno...
Quero lhe despir rasgando-lhe o véu
Desejo todo o sabor deste corpo moreno,
Surpreenda-me ou arrebata-me ao céu.

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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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