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31 de janeiro de 2012

O que ninguém vê.


Componho palavras,
E sequestro estrelas.
Meu mundo é a esfinge
E todo mundo finge que não vê.
Ando em concordata
Dançando tango pela avenida
E a pessoas passam distraídas.
Passam, passam e não vê.
Rasgo papeis
E faço chuva de picotes,
Olho descaradamente teu decote
E você finge que nem vê.
Escrevo poesias
Componho dilemas
Dilacero problemas
E ninguém vê.
Às vezes trabalho duro
Vendo muito; lucro.
Pareço um louco
E nem um pouco ninguém vê.
Às vezes perco
Às vezes ganho
Bato e apanho
E parece ninguém vê.
Pareço um homem invisível
Às vezes até previsível
Mas por incrível que pareça
Ninguém vê.

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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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