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31 de janeiro de 2012

Obras do silêncio.



O teu afeto que me falta
Abriu o abismo (...).
O silêncio pode dizer muita coisa;
E a distância mais ainda.




Pudera sair de si e eu de mim para observar como este rio corre em um leito sem destino. Até quando iremos esperar pelo o acaso ou pela a repentina sorte de acordar e fingir que está tudo bem? Não sei mais que rumo seguir, não sei se tenho forças para lutar por aquilo que minha esperança afogou. Aquilo que alimentava minha fé – Expirou...



E assim segue a vida;
Sem rumo e sem direção,
Sem alegria;
Sem hesitação e sem excitação.

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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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