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8 de dezembro de 2021

O amor sem formatação.






O amor é uma hipocrisia!

Principalmente quando se espera reciprocidade.

Um cobra do outro aquilo que ele mesmo não faz,

Espera-se fidelidade por formalismos.

Há elementos subjetivos como a obrigação de entender o que o outro está pensando.



O amor muitas vezes é ingrato,

E, nem sempre é valorizado pela a sua qualidade.

Muitas vezes é um refugio de culpa,

De medo da solidão,

De tentativa e erro,

De possibilidade conjecturada.



Há quem ame pela a beleza do outro,

Por interesses financeiros,

Pela a obrigação da responsabilidade,

Pelo o jogo de interesse,

Pelos os afetos em comuns,

Pela companhia, pelo o prazer e pelo sexo.

Há também quem ame pela a estabilidade e suas etiquetas.



Há um vazio no ser humano

Que é justificado pela a idolatria do amor inalcançável;

Principalmente quando se fala de paixões, de ideologia e autoafirmação.

O amor é como uma tampa de plástico na boca de um vulcão em erupção.



O amor humano é uma válvula de escape da realidade,

Um refrigério pelas mazelas e dores da vida.

A ideia de amor ameniza solidão,

Alimenta a esperança de ser feliz se projetando no outro,

É como bagunçar o que já está bagunçado

E achar que estar arrumado.



A própria bíblia descreve o amor como desastre do ser,

É aquilo que por tudo sofre.

O amor não é paixão,

Mas é uma espécie de patologia,

Ou melhor,

Um remédio que parece curar

E depois causa estragos irreparáveis na mente e no coração

podendo conduzir a morte.



O amor gera esperança sobre aquilo que não existe (ilusão),

O amor anula suas vontades para satisfazer o outro,

O amor é um sacrifício de desejos sazonais

E um abrigo entre os espinhos das rosas.






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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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