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17 de março de 2012

Ainda sobre todas as coisas.



Ainda que discorresse todas as coisas imprescindíveis e colocasse todos meus sentimentos como cartas sobre a mesa - Não teria entendido.  

Ainda fizesse todo o bem e dedicasse a minha vida em favor de alguém que não me vê com os mesmos olhos que vejo - Não teria reconhecido.

Ainda que relute e acredite que o fim não é um ponto final, mas a finalidade para continuar progredindo em realizar - Não teria convencido.

Ainda morra hoje ou agora, jamais teria o nome lembrado pelos atos que fizeram esmerar pelos os anos passados - Não teria escrito.

Ainda pinchasse com letras fluorescentes a “Estátua da Liberdade” e transformasse a água do “Arrudas” em vinho - Não teria sentido.

Ainda que deitasse com a mais bela “Rainha de Sabá” ou degustasse do melhor vinho no banquete de “Melech-Tsedek” - Não teria esquecido.

Ainda que se mutilassem as duas pernas antes de esquiar pelos os “Alpes Suíços” , minha poesia não seria uma metáfora; e eu? - Não teria sobrevivido.


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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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