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30 de março de 2012

Entre os dentes




Liberta-me das aparências do caminho da ilusão,
Das tendências do pecado
 Pelas coincidências esquadrinhadas na palma da mão.
Pelas vidas que tive, que tenho e que ainda terei...
Mil vezes não!
Traga-me apenas um lápis e um pedaço de papel;
Por quê?
Anseio por versos
e
Por carinhos que arrebatam ao céu.
Morro de anseio pela a presença do teu olhar,
Paro; penso; choro e sigo devagar...
Quem me dera começar tudo de novo
Pelos 7 anos onde tudo de santo e profano
Pude degustar e apreciar.
Por este mundo mundano
Sigo caminhos que poucos arriscaram ou ousaram trilhar.
Lembra-te da uva entre os dentes
E das dividas que quase nunca pude pagar?
Quem sabe assim
Alguma coisa daqui a mil anos possa contar.
Orações alimentavam a esperança
Na altivez da certeza e pela a beleza que desde então desconhecia,
Pelo meu jeito tosco e inusitado
A tua alma teimosa relutava e no fim se entregava ainda que tardia.
Fui aos poucos conquistando
E delineando a tua vida no compasso que nunca irá esquecer,
Tudo valeu a pena,
Cada lagrima, cada sorriso e cada cena que a teu lado pude viver.

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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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