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17 de março de 2012

Apenas sou agora, ou agora apenas sou.





Agora sou apenas a metade
Da outra parte que não sei onde está,
Ando pelas ruas da cidade
Apenas com a saudade a me consolar.

Agora sou apenas vento
Soprando pelos quatros cantos,
Esperando pelo o momento
De alguém aparecer e enxugar meus prantos.

Agora sou apenas poeta
Amparado em rimas pela solidão,
Vivo atirando pedras
Sem rumo; sem direção.

Agora sou apenas eu
Descobrindo quem verdadeiramente sou,
O meu orgulho morreu
No dia em que o amor o perdão me ensinou.

Agora sou apenas alguém
Como todo mundo em busca da felicidade,
Tendo a consciência que ninguém
Pode ser feliz se não amar de verdade.

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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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