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23 de dezembro de 2011

Alma viajante, ou dura realidade.















Minh’alma se despe e foge nua sem rumo e sem direção,
Alça voo pelas asas onde as poesias transcende o tempo.
Talvez um verso simples seja tudo o que digo,
Talvez morra poeta; talvez não.
Que meus estros possam ir e impetrar a realidade,
Que as palavras possam florescer
E tornar os pântanos em bosques.
Que os verdadeiros amores possam ser translúcidos
E terem seus versos compostos no azul do firmamento.
Quem me dera ao menos uma vez
Olhar para o infinito e traduzir o incognoscível,
Quem me dera trazer os céus a terra
E de alguma forma dissipar tudo aquilo que corrompe o homem.
Todavia minh’alma continua sua viajem
Percorrendo lugares ainda não habitados,
Mas, sei que ela logo irá voltar
Para chocar e me trazer de volta a realidade.


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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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