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22 de dezembro de 2011

Morrer de amor ou viver de desespero.




E agora, o que me resta? (Solitária mulher).
Apenas promessas fáceis, rimas análogas, desejos ásperos e palavras obscenas?
Se não fosse este amor tão falso e intenso,
Meu coração jamais prantearia de dor.
E agora, quem me amará mais que a solidão? (falando com o espelho).
Deitará do meu lado toda a dor,
Toda lascívia e todo amor platônico não correspondido?
Droga, mil vezes droga!
Confesso que gostava quando mentia para mim,
Pelo menos me iludia e permanecia do meu lado.
E agora, com que pecarei? Quem me fará arranhar as paredes?
Meu quarto continua do jeito que deixou,
Conservo até teu sapato velho em cima da cadeira.
Mas, seria melhor se assim não fosse.
Sinto saudades das tuas grosserias, das tuas ironias
E até mesmo da tua camisa de tecido de pano de prato.
E agora, é melhor morrer de amor ou viver de desespero?



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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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