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16 de setembro de 2011

Bolero de alaúde.

 O
 Pouco que me resta é como uma joia rara conservada entre os segredos ocultos e residentes no sangue que corre entre as veias. Era um belo cenário em uma tarde de primavera, um lugar ideal para escrever uma poesia que pudesse relembrar e matar a saudade. Escritos em um velho caderno as palavras compostas denotam o primeiro romance de um homem ainda solitário, mas que ainda acredita com fé e busca encontrar o seu verdadeiro amor.

Com todo zelo e amparo, o sentimento é sincero!
No peito a dor, a lembrança e um brasão.
Quem ama não busca recompensas,
Quem ama não tem amor à própria vida,
Pois é capaz de entregá-la por amor.


Pena que o sofrimento é a sina de quem chora por um sentimento que se desenvolve através da dor. Mas, não vale julgamentos. Pois não há nada de certo ou errado com relação ao amor. Não existe uma receita e tão pouco uma maneira de amar, talvez o melhor estilo seja amar sem nenhum arquétipo.
Quisera ter duas vidas, uma para tão somente sofrer e outra para exclusivamente ser feliz. Entretanto, Por mais que tente se enganar a vida não mente. Se diante de nós existem muitas possibilidades, temos que ter a consciência de apenas uma escolha para seguir apenas um caminho.

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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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