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1 de setembro de 2011

Aliança de níquel.


Na fragilidade alicerce da imaginação no céu
A vida se engana e se perde.
A mão que se estende é a mesma que fere
Que oferece mel e depois fel.
A ideia de sair do fundo do poço
É transitória e cruel.
Sufoca, mata e desaparece
Insubmissa ao léu.
Quem dera que toda noiva cantasse
E amasse todas as noites com véu.
Suportaria toda dor de açoites
Com sorriso no rosto e com aliança de desgosto de níquel.


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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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