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1 de agosto de 2017

SoFisMa

No âmago ocasional tudo não passa de nada. Indagações, questionamentos, debates, embates e sofismas sem provas e comprovações. A verdade do mundo não passa de concepções e interpretações da realidade. Em todos os âmbitos (científico, religioso, político, relacional, técnico e filosófico),  o fato não consiste – é uma espécie de niilismo que se expande e anedota as respostas para apostilar a realidade que “é e não é”, ou seja, embora física e tangível, também transitória e liquida.

Nada dura; tudo passa. Tudo acaba. Seja a beleza, o dinheiro, o poder, a sabedoria, o amor, as ideologias, os sonhos, as conquistas – até mesmo os deuses morrem quando são esquecidos.

O que temos é apenas o presente.  a verdade é que na vida não temos garantia de nada e a única certeza é que um dia todos iremos morrer. O resto é suposição, conjectura, expectativa e fé. Somos pobres miseráveis e escravos do destino, do acaso, dos deuses e das nossas próprias escolhas. A nossa liberdade e autonomia vai até “a página 12”, já nascemos condenados a viver uma vida a qual não somos soberanos sobre ela.

Tenho a impressão que somos causa do efeito e não a fonte. Sobretudo, ainda não temos muitas explicações concisas a respeito. Estamos no processo pelo qual não temos ciência do seu inicio, o seu proposito e seu destino. Também não podemos saber se um dia teremos tal conhecimento. O que alimenta a fé é a esperança, esta esperança está carregada de sofismas, achismos, hipóteses e pressuposições.


Afinal, as pessoas precisam se agarrar em algo para não afundar neste mar de angustia, insegurança e incertezas. 






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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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