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10 de agosto de 2017

Lilith, ou o amor da poesia em versos.




Dera-me a sabedoria para escrever a mais bela poesia
Ou quem sabe, o entendimento para compreender as coisas ocultas da vida.
Desejaria o poder de aprisionar anjos e destruir demônios
Juntamente com a possibilidade de assassinar todos os deuses.
Queria as chaves da morte, da vida e do inferno.
Junto com a faculdade de acumular riquezas.
Poderia acamar as ninfas de Salomão
Ou o desejo infamo pelas as castas da Babilônia.
Miraria a capacidade de possuir e não querer ser,
Como que obtém a falange da inteligência feminina.
Por tantos e quantos gozos de jubilo
Cantaria um “Shemá” desafinado ao infinito do universo
E rasgaria as paginas da bíblia e escreveria uma nova historia.
Faria migalhas de apocalipse e entoaria salmos em todas as praças da cidade.
Andaria pelado como Isaias
E atiraria pedras quem não concordasse comigo (assim como Moisés).
Amaria todas as noites a serpente do Éden
E enviaria Eva para morrer solitária no deserto de Eufrates.
Tocaria harpa, címbalos e cânticos aos prazeres da vida e do universo.











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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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