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3 de junho de 2012

Sangue na vela que rega meu regato.


Quando de tom em tom a voz ecoar
E para longe a brisa sentir,
Seria um homem convencido
Na memória do porvir.
Lutaste como guerreiro
Na primeira manhã que perdi,
Despede dos meus medos
E dos sussurros que ouvi,
Fiz um canto demente
No desafinar do cão latir,
Escondo-me no sonhar
E no olhar a me despir.
Suga-me todo o sangue
Teu canino anseio sentir,
Anseio tanto pelo o que és
Pelo viés a me cobrir.

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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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